Aeroporto de São Luís será ampliado


12/08/2013 - O aeroporto internacional Marechal Hugo da Cunha Machado, no Tirirical, passará ainda este semestre por uma ampliação estrutural. A Infraero informou que a obra será executada pela empresa Marcozzi Construções Ltda e está orçada no valor de R$ 14,5 milhões. Após a conclusão dos serviços, o terminal passará dos atuais 6,2 mil metros quadrados para 11,1 mil e a capacidade será para atender 5,9 milhões de passageiros por ano como também vai contar com um espaço exclusivo para voos internacionais.

A superintendente da Infraero no Maranhão, Socorro Araújo, falou que o objetivo da obra é oferecer justamente mais conforto e comodidade aos usuários do aeroporto, pois, as áreas de check-in, embarque e desembarque serão ampliados. Além disso, o terminal contará com novos sanitários e duas novas esteiras de restituição de bagagem.

A ordem de serviço, ou seja, o documento que autoriza o início dos trabalhos foi assinado em maio e autorizou que os serviços começassem ainda nesse mês. “É importante esclarecer que os três primeiros meses referem-se à etapa de detalhamentos técnicos dos projetos por parte da contratada, pois, os serviços técnicos iniciais da obra começaram em agosto”, falou Socorro Araújo.

Ela também relatou que não há qualquer relação com a Copa Mundial de Futebol de 2014. Já a conclusão dos módulos operacionais está previsto para ocorrer no segundo semestre do próximo ano e durante os trabalhos não haverá impacto aos passageiros, uma vez que os módulos operacionais são estruturas que serão anexadas ao terminal atualmente em funcionamento. “A obra tem como objetivo ampliar o aeroporto e proporcionar conforto aos usuários e a capacidade operacional passará de 3,4 milhões para 5,9 milhões de passageiros ao ano”.

Reforma anterior

Uma das últimas reformas que ocorreu no aeroporto foi no valor de R$ 13 milhões de reais e finalizou somente no ano passado. A obra começou em março de 2011 e a entrega foi adiada por quatro vezes, pois, o terminal tinha sido interditado em março de 2011 por apresentar problemas na sua estrutura, principalmente, no telhado.

Na entrega da reforma, que ocorreu no dia 27 de agosto de 2012, os usuários constatavam que o ar-condicionado não funcionava, o piso estava com rachaduras e as estruturas desalinhadas. Também não havia praça de alimentação. Os guichês das companhias aéreas estavam com instalações provisórias.

Na época, o Ministério Público Federal (MPF) reiterou na justiça seu pedido para que a própria Infraero aplicasse penalidades à empresa contratada para a reforma, a EP Engenharia. Pois, a conclusão da obra tinha se estendido por mais de um ano e isso violava o artigo 22 do Código de Defesa do Consumidor, que obriga que os serviços públicos sejam realizados de forma adequada, célere, eficiente e contínua.

Via | Diário de Pernambuco

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