Infraero apresenta novo sistema de embarque com acessibilidade. João Pessoa está inclusa nas prioridades.

Um sistema que promete melhorar o conforto e a acessibilidade dos passageiros nos aeroportos brasileiros foi apresentado pela Infraero nesta sexta-feira (8) no Festival de Turismo de Gramado (Festuris), evento realizado até domingo (10) na Serra do Rio Grande do Sul.

Segundo o presidente da Infraero, Antonio Gustavo do Vale, o Mamuth (módulo remoto para embarque acessível) e os outros módulos que compõem a estrutura denominada “elo” devem ser instalados até o final do ano no Aeroporto de Palmas e a partir de 2014 em outros terminais do país.

“Vamos decidir quais serão os próximos aeroportos no início de janeiro. Nossas prioridades são o terminal 2 do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, Foz do Iguaçu e João Pessoa”, disse ao G1 Antonio do Vale.

O sistema foi desenvolvido em parceria entre a Infraero e a empresa Ortobras, com sede no município de Barão, no interior do Rio Grande do Sul. A empresa venceu a licitação para instalar o sistema em pelo menos 20 dos 64 aeroportos brasileiros.

“Já tínhamos esta preocupação e descobrimos que a Ortobras tinha um projeto de acoplar equipamentos de aviões no solo. Existe uma solução com uma ideia semelhante em Bogotá. Fomos conhecer e então desenvolvemos toda a parte técnica, de conforto e acessibilidade”, acrescentou o presidente da Infraero.

O Mamuth é o equipamento em que o passageiro embarca no avião e desembarca. A tecnologia é adequada a aviões da classe C, nos quais a porta de desembarque fica a uma distância de 2,5 metros a 3,5 metros do solo. Além da escada, há um elevador para cadeirantes com capacidade de suportar até 225 quilos.

Para chegar ao equipamento, o passageiro passará por um túnel constituído por módulos, totalmente climatizado, atravessando o pátio do aeroporto. Se um veículo precisar passar pela área onde ficam os módulos, eles podem ser movidos para dar acesso. O elo pode ser feito tanto com o terminal quanto com ônibus.

Além da acessibilidade, o elo entre o Mamuth e os módulos evita que os passageiros enfrentem chuva ao se dirigirem às aeronaves em dias de mau tempo, destaca o presidente da Infraero.

“As pessoas tinham dificuldades para acessar o avião. E para quem tem alguma dificuldade de locomoção é um desastre. Muitas vezes as pessoas têm que ir carregadas no colo, o que causa uma situação desconfortável e muitas vezes perigosa”, exemplificou Antonio do Vale.

Responsável pela implantação do sistema, o superintendente de gestão operacional da Infraero, Marçal Goulart, explicou que projeto foi elaborado com o objetivo de ampliar a acessibilidade e dar conforto aos passageiros.

“A prioridade sempre foi o avião, então puxamos o avião para frente, e o conector passa a ser a prioridade do sistema, com iluminação adequada, ar-condicionado e proteção para dar segurança”, disse Goulart.

A novidade já está em fase de instalação no Aeroporto de Palmas, capital do Tocantins. A previsão é que comece a funcionar entre o final deste mês e o início de dezembro. Depois, o sistema começará a ser instalado nos principais aeroportos do país, responsáveis por 88% da movimentação nos aeroportos brasileiros.

Via | G1 RS

Aeroporto de João Pessoa terá novo voo da TAM e negocia outro com a Azul



A Superintendência do Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto,  na Região Metropolitana de João Pessoa, confirmou que a TAM Linhas Aéreas iniciará um novo voo a partir do dia 15 de dezembro. O voo sairá do Rio de Janeiro, direto para a capital paraibana, chegando às 18h e retornando às 19h30. Segundo a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), esse voo será regular e diário.

O Aeroporto paraibano poderá ganhar um novo voo da Azul Linhas Aéreas a partir do dia 27 de dezembro. Segundo a Infraero, inicialmente, esse voo foi vetado pela superintendência do Aeroporto de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por causa do horário. Ele chegaria a João Pessoa às 18h e retornaria para BH às 18h30. 

O superintendente da Infraero no Castro Pinto, Alexandre Oliveira, disse que o voo solicitado pela Azul - entre Belo Horizonte-João Pessoa-Belo Horizonte - não teve a autorização para ser operado por conta do horário demandado - com muito fluxo de voos. No entanto outros horários alternativos estão sendo analisados para concretização da nova rota.

Voos

Atualmente, o Castro Pinto atende a 28 operações - pouso e decolagem - de quatro companhias aéreas - TAM, Gol, Azul e Avianca. A TAM é a maior empresa no Estado, com 14 operações diárias; segunda pela Azul, que tem 6 voos; Gol, com 4 voos e Avianca, com dois voos.

Via |  Fábio Cardoso - Turismo em Foco


Crianças aprendem noções de informática em projeto social do Aeroporto de Paulo Afonso (BA)


A Infraero adotou, em alguns de seus aeroportos, ações sociais para atender as comunidades vizinhas aos terminais. Na Bahia, o aeroporto de Paulo Afonso (BA) oferece cursos de informática básica a crianças entre nove e 12 anos. O projeto social Espaço da Cidadania, em funcionamento desde 2005, chega a atender mais de 200 crianças por ano. A iniciativa é uma parceria da Infraero com a prefeitura de Paulo Afonso.

As aulas ocorrem semanalmente, durante quatro meses, e são realizadas nas dependências do aeroporto. A empresa oferece o material didático e o lanche. Cada turma é formada por 10 alunos, que são encaminhados pelas escolas públicas do entorno do aeroporto - Escola Dernival Oliveira, no bairro Siriema; Vinícius de Morais, no Jardim Bahia; e a Escola São José, no bairro Boa Esperança. Também participam do projeto estudantes  incluídos do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), e crianças em situação de risco, encaminhadas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.

Os professores, disponibilizados pela prefeitura, atuam nos dois turnos para atender o Espaço da Cidadania. Para o professor Francisco de Assis Damascena Lima, que trabalha há cinco anos no projeto, as crianças desenvolvem habilidades sociais, além de sonharem com uma mudança de vida. “Posso dizer que o projeto não é apenas um simples treinamento, mas uma porta de entrada para o mercado de trabalho e inclusão social. Percebi que muitos alunos, mesmo passando por dificuldades sociais e econômicas, buscam aproveitar ao máximo o curso”.

Os alunos são instruídos, ainda, sobre questões de segurança operacionais dos voos, como o perigo de soltar pipas em áreas próximas à região do aeroporto; e o perigo de se manter lixões em locais próximos ao aeroporto para não atrair aves; entre outras.

As crianças também têm a oportunidade de ver um avião de perto e tirar fotos nas aeronaves. A superintendente do aeroporto, Dirceane Pereira Dias, disse que o trabalho é feito com muita atenção e respeito. “A cada turma que formamos procuramos fazer um momento especial para ser comemorado e festejado. É um pequeno passo na formação de cada criança que, com dedicação e responsabilidade, participa do curso”.

O assessor da Superintendência Regional do Centro-Leste, Jarbas Meira, avalia que “o trabalho realizado pela equipe de Paulo Afonso vem fazendo uma grande diferença na formação dos jovens. Com o projeto eles aprendem além da informática, cidadania, tendo na Infraero uma parceira para um futuro melhor”.

Infraero Social

Há mais de duas décadas, a Infraero desenvolve ações para estreitar o relacionamento com as comunidades que vivem nas áreas próximas ao aeroporto, com o objetivo de contribuir com ações sociais que tragam benefícios para esses moradores. Desde o início do programa Infraero Social, na década de 1990, mais de 17.000 pessoas já foram atendidas.

Identificadas as carências da comunidade, procura-se desenhar um projeto que atenda as necessidades delas. Por isso, as ações implantadas apresentam objetivos bem diversificados, tais como: alfabetização; reforço escolar; aprendizado de línguas estrangeiras; informática; educação ambiental; esportes e recreação; artes (pintura, dança, etc.); cultura (teatro, biblioteca, leitura, etc.); palestras educativas (drogas, prostituição, etc.); inserção familiar; geração de renda (cursos de capacitação); agricultura familiar; qualidade de vida (hábitos alimentares e higiênicos); capacitação e atividades para portadores de necessidades especiais.

Os projetos são desenvolvidos em parceria com prefeituras, governos estaduais, organizações não-governamentais, entidades filantrópicas e com os operadores privados dos aeroportos. As ações estão direcionadas às crianças, aos jovens e aos adultos em situação de risco social, moradores de comunidades de baixa renda vizinhas aos aeroportos. Além de Paulo Afonso, aeroportos como os de Goiânia (GO), Corumbá (GO), Confins (MG), Pampulha (MG), Recife (PE), Natal (RN), Campina Grande (PB) e Congonhas, entre outros, também desenvolvem ações sociais.

Via | Assessoria de Imprensa - Infraero

Prefeito apresenta projeto do novo aeroporto de Teresina a moradores


O prefeito Firmino Filho reuniu, na manhã desta segunda-feira (9), representantes dos moradores da região localizada no entorno do Aeroporto Petrônio Portela para apresentar os resultados da reunião com representantes da Infraero e da Secretaria Nacional de Aviação Civil. A ideia do prefeito é abrir um canal de diálogo com os moradores em relação à possíveis intervenções que venham a ser feitas no terminal aeroportuário da capital.

O chefe do executivo municipal ressaltou que a participação dos moradores era fundamental porque eles precisavam estar inseridos nesse processo de discussão de eventuais modificações que venham a ser realizadas no aeroporto. “Estivemos na última quinta-feira com o secretário nacional de Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, que nos garantiu que um novo aeroporto seria construído em Teresina. Reiteramos que defendemos um novo aeroporto e a reforma do atual, sem que haja desapropriações”, lembrou o gestor.

No entanto, segundo a Infraero, por questões de segurança, não seria possível uma reforma na atual estrutura do aeroporto sem que houvesse desapropriações. Nesse sentido, três cenários foram apresentados pelos técnicos da Infraero à Prefeitura de Teresina e ao Governo do Estado.

No primeiro cenário, as intervenções possibilitariam que a capacidade do aeroporto fosse ampliada para 3 milhões de passageiros por ano, até 2029. A casa de passageiros seria ampliada para 55 mil metros quadrados, com construção de 12 pontes para aeronaves, e 18 mil metros quadrados de estacionamento. Para isso, seriam necessárias desapropriações em uma área equivalente à 30 mil metros quadrados e um investimento de R$614 milhões.

Em um segundo cenário, a capacidade de passageiros seria de 3 milhões por ano, até 2029. A casa de passageiros teria 55 mil metros quadrados, 12 pontes para aeronaves, 22 mil metros quadrados de estacionamento. Para isso, seria necessária uma desapropriação de uma área de 64 mil metros quadrados e um investimento de R$619 milhões.

O terceiro cenário elevaria a capacidade de passageiros para 5 milhões por ano e daria uma sobrevida ao aeroporto até 2040. A casa de passageiros teria 65 mil metros quadrados, 14 pontes para aeronaves, 23 mil metros quadrados de estacionamento. A desapropriação, nesse caso, seria de 343 mil metros quadrados,  e um investimento de R$750 milhões. Desde o princípio, o Prefeito se mostrou contrário a esta opção em razão da quantidade de desapropriações que seriam necessárias. "Queremos ouvir a comunidade antes de tomarmos qualquer decisão”, ressaltou o prefeito.

A Prefeitura terá 10 dias para passar o posicionamento para a Infraero e para a Secretaria Nacional de Aviação Civil. A comunidade deverá se reunir até quinta-feira para definir seu posicionamento e apresentar o resultado ao Prefeito em uma nova reunião. “A gente fica muito agradecida pela forma que o prefeito Firmino Filho tem conduzindo esse diálogo, de forma respeitosa com a comunidade. O prefeito não trouxe ultimato, mas sim alternativas e a necessidade da comunidade ser ouvida, ter voz”, elogiou a presidente da Comissão, Elza Maria Freire.



Via | Cidade Verde / redacao@cidadeverde.com

Desmonte de aviões amplia área no Aeroporto do Recife


O Aeroporto Internacional Gilberto Freyre, no Recife, passa a contar com mais 2,5 mil m² de área operacional no pátio de estacionamento de aeronaves. O ganho é em decorrência do “Programa Espaço Livre”, iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que visa retirar 51 aeronaves abandonadas nos pátios de 11 aeroportos do país e que pertenciam a empresas que deixaram de operar.

A operação de desmonte prossegue por sete dias e a sucata produzida será vendida em leilão eletrônico, com a renda revertida para a massa falida, com data marcada para o final deste mês. 

Os próximos desmontes serão realizados nos aeroportos do Galeão (Rio de Janeiro/RJ), Confins (Belo Horizonte/MG) e Fortaleza (CE), mas ainda não há data definida pelo judiciário para o início da operação. 

Via | Portal Panrotas